A idéia é simples: fazer com que seu gato ou cão entenda que respeitar as plantinhas que você teve trabalho danado para cultivar faz parte da rotina dele. Quem chegou primeiro? Não importa. O que vale é saber que existe um limite até nas espécies que você vai escolher, com a pena máxima de ver o seu bichano partir desta para uma melhor.
Entre as regras básicas, é preciso ensiná-lo que existe um lugar que é só dele, seja num quintal ou numa pequena varanda. Isso significa deixar o local sem vestígios de plantas para, sem interferências, ele fazer o que quiser. Se preferir, faça o contrário, reserve a varanda para fazer a floresta dos seus sonhos e deixe claro que, naquele território, ele não pisa.
No entanto, se você mora em casa, com jardim de frente e quintal que geralmente possui área com terra, use o instinto dele para delimitar o espaço que ele pode freqüentar. Identifique o local onde o bicho mais fica e permita que ali seja seu canto de recreação.
Caso seja em apartamento, como o bichinho vai circular por todo canto, borrife nas plantas a mistura de água com canela e cravo-da-índia. Eles não gostam desses aromas. Outro truque infalível é controlar o desespero, caso você chegue no final da tarde e o massacre das flores e plantas tenha acontecido. Com escândalo, ele pode encarar isso como um incentivo e fará novamente na primeira oportunidade.
De todas as dicas, no entanto, a mais importante é você pesquisar e conhecer as plantas que podem e não podem em hipótese alguma, estar presentes no seu jardim. Você sabe: instintivamente eles mordem, lambem, cheiram e mastigam tudo que encontram pela frente, sobretudo se forem filhotes.
Por isso, as plantas que podem ficar à vontade com o convívio deles são, em geral, as ervas, inclusive medicinais, como Camomila (Matricaria chamomilla), Erva-doce (pimpinella ansisum), erva-de-gato (nepeta cataria), Grama-paulista (Cynodon), além do Capim-santo (Cymbopogon Citratus).
As que jamais, em tempo algum, podem ser devoradas pelos bichinhos são: Comigo-ninguém-pode (dieffenbachiassp), causa inflamação da língua, vômito disrreia e asfixia; Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica spreng) provoca inflamação da língua e vômitos; Bico-de-papagaio (euphorbia pulcherrica), irrita a pele, causa náuseas, vômito e diarreia, Espirradeira (Nerium oleander) propicia distúbios cardíacos e como, e por último, a onze-horas (Portucala grandiflora). Cujas as folhas e flores tóxicas inflamam a língua, provocam queimação e vômito, além de poderem matar por asfixia.
É importante lembrar que muitos produtos utilizados como adubo (por exemplo, a torta de mamona) ou inseticidas para controle de pragas nas plantas, também são fontes muito perigosas de produtos tóxicos para os animais.
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